Che: A Guerrilha
Benício Del Toro: guerrilheiro que virou mito
Foto: Google Image
A primeira parte do épico dirigido por Steven Soderbergh mostrava o nascimento do mito Che Guevara. Essa retrata a sua decisão de se embrenhar nas matas da Bolívia para fazer a luta armada, o que lhe causou a morte. Nos primeiros tempos, o médico argentino Ernesto Guevara conhecia o cubano Fidel Castro e seu irmão Raul e juntos lideraram a revolução cubana, que completou cinco décadas no primeiro dia deste ano.
Foi para marcar essa data que o ator portorriquenho Benício Del Toro convenceu o amigo Soderbergh a contar a história do homem que vive até hoje como ícone, idealizado como guerrilheiro idealista pela esquerda e execrado como sanguinário pela direita. O amplo trabalho, com mais de quatro horas, foi dividido em dois filmes.
Este traz um Guevara menos idealizado e bem mais humano, recrutando os guerrilheiros e abatido pela asma que o impedia de atuar como desejava. Quase tudo se passa na selva boliviana, numa época em que os militares comandavam e o presidente René Barrientos (o português Joaquim de Almeida) massacrava a oposição. O final é bastante triste. O ritmo lento e a emoção contida (medo de ser patrulhado?) podem incomodar parte do público. (Ronaldo Victoria)
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