As Melhores Coisas do Mundo
Fiuk e Francisco Miguez: tesouros da juventude
Foto: Google Image
Parece paradoxal, mas o novo filme de Laís Bodansaky foi tão elogiado por parte da crítica especializada que muita gente ficou até com o pé atrás. Pois bem, não é assim uma maravilha da sétima arte, mas consegue pintar um retrato sicnero e inteligente da passagem da adolescência para a vida adulta. Para Laís, que vinha de uma experiência com um filme sobre a terceira idade (Chega de Saudade, que ainda por cima era chato), foi um crescimento.
O personagem principal é Hermano, ou Mano (Francisco Miguez, uma descoberta), de 15 anos, que tenta se entender num terreno que parece uma selva ou um campo de batalha: o colégio particular onde estuda. Mano precisa se acertar com várias coisas, da descoberta do amor, a vocação, e as complicações de sua família.
Tem a questão do irmão depressivo, Pedro (Fiuk, nova mania de adolescentes), o pai que se assume homossexual na meia idade e o bullying, principalmente na versão eletrônica, uma realidade cada vez mais presente. (Ronaldo Victoria)
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