O Refúgio
Isabelle Carré e Melvil Poupaud: inferno das drogas
Foto: Google Image
As primeiras cenas do drama francês são impactantes. Mostram um jovem casal, Louis (Melvil Poupaud) e Mousse (Isabelle Carré), trancado num apartamento e entregue ao vício da heróina. Os dois "se picam" mutuamente, com agulhadas até no pé. Mas o rapaz morre de overdose e a moça tem duas descobertas: primeiro que ele era milionário e segundo que está grávida.
Apesar dos pedidos da família de Louis que aborte, decide ter a criança e vai curtir a gravidez numa casa de praia, o seu refúgio. De repente aparece no lugar, o meio-irmão de Louis, Paul (Louis-Ronan Choisy), que se assume homossexual, o que provoca uma certa decepção em Mousse.
Essa parte da praia é arrastada e não se entende muito onde quer chegar o diretor François Ozon, de obras sempre marcantes como Sob o Sol e Oito Mulheres. Até que chega o final, após o nascimento da filha da moça, que fica realmente surpreendente. O resultado final, porém, se torna mediano. (Ronaldo Victoria)
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