Fim dos Tempos
Mark Wahlberg em fuga: o mal vem pelo ar
Foto: Google Image
O maior problema do cineasta M. Night Shyamalan, indiano naturalizado americano, é o seguinte: o cara começou sua carreira em Hollywood no máximo. Sim, porque depois de “O Sexto Sentido” (1999), um dos maiores sucessos recentes do cinema e que revolucionou a linguagem do suspense (até virou praga a mania do “final surpresa”), o que mais se pode esperar do cara?
Tanto que a maioria da crítica disse que com esse filme aqui (The Happening, EUA, 2008), que chegou há pouco às locadores, Shyamalan chegou ao fundo do poço. Será? Questão de gosto, mas em relação ao bobo “A Dama na Água”, o anterior, até que foi uma evolução.
De qualquer maneira, não chega perto de “O Sexto Sentido” por que fenômenos não se repetem. “O Fim dos Tempos” começa muito bem, com cenas de forte impacto que deixam o espectador nervoso. Uma garota arranca o lápis do coque e espeta no pescoço, um operário pula da obra de um prédio. Enquanto isso, um professor, vivido por Mark Wahlberg, fala sobre várias “teorias da conspiração” em classe com os alunos.
É esse personagem que vira o chefe da fuga de um misterioso acontecimento (the happening, o título original) que se espalha pelo ar. O problema maior é que Shyamalan não “amarra” a história no final. (Ronaldo Victoria)
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