Bastardos Inglórios
Brad Pitt, ao lado de Eli Cohen, encarna soldado judeu vingador
Foto: Google Image
A maturidade chega logo e começa a fazer diferença para os grandes nomes do cinema. Foi assim com Woody Allen, que no começo fazia comédias amalucadas, e Pedro Almodóvar, que no início gostava de chocar. E Quentin Tarantino está nessa categoria especial, sim senhor, mesmo que alguns não gostem de seu estilo. Tarantino tem uma personalidade, a tal “assinatura” que só os grandes têm, e que mostrou logo em seu primeiro filme, Cães de Aluguel, de 1992.
Agora, em Bastardos Inglórios (Inglorious Bastards, EUA, 2009), ele revela, além da originalidade que é sua marca, um estilo mais maduro, mais coeso. A narrativa escorre sem pressa, em ritmo às vezes lento, mas que logo volta ao estilo Tarantino com que estamos acostumados.
A história se passa na Segunda Guerra Mundial, num curioso “revival” sobre o conflito neste ano, com várias produções sobre o assunto. Mas Tarantino nunca é comum. Ele mostra um grupo de soldados judeus, liderados por Aldo Rayne (Brad Pitt), que trucida nazistas. O roteiro fala sobre como a vingança faz parte de nossos pensamentos, e até mata Hitler antes da hora. Para ver e refletir. (Ronaldo Victoria)
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