sexta-feira, 16 de abril de 2010

Adoração

Rachel Blanchar e Noam Jenkins: mundos diferentes
Foto: AllMovie Photo

É bom avisar que se trata de um filme dirigido por Atom Egoyan. O que significa um ritmo lento, reflexivo, às vezes sonolento, e que pode afastar boa parte do público. Mas esse é o estilo adotado pelo cineasta egípcio radicado no Canadá. Seus filmes são quase todos melancólicos, quando não mergulhados na tristeza. Esse aqui não é diferente.
O tema outra vez é o choque de culturas diferentes. É o que começa a acontecer com um adolescente complicado, Simon (Devon Bostick), quando descobre, durante uma aula de francês, que um terrorista plantou uma bomba na bagagem da namorada grávida para realizar um atentado. A partir daí ele começa a questionar sua própria história, já que é filho de uma canadense, Rachel (Rachel Blanchard), e de um libanês, Sami (Noam Jenkins). E existe a suspeita de que o pai provocou o acidente que os matou.
Ele se enfronha na história com a ajuda do Tio Tom (Scott Speedman) e da professora Sabine (Arsinée Khanjian), mais ligada a sua trajetória do que imaginava. É difícil, mas compensa quem tiver paciência. (Ronaldo Victoria)