Traídos pelo Destino
Joaquin Phoenix vive pai com sede de vingança
Foto: Google Image
Nesta semana, Joaquin Phoenix anunciou que vai abandonar a carreira de ator e dedicar-se apenas à música. Não deve ter sido por causa de decepção com esse filme. Está certo que Phoenix já teve pontos bem mais altos em sua carreira, como em “Gladiador” e “Johnny e June”, mas este filme também não chega a comprometer.
O problema de “Traídos pelo Destino” (Reservation Road, EUA, 2008), dirigido por Terry George, é o peso. Ou seja, começa bem, mas vai ficando com clima cada vez mais sufocante. Dizendo de forma mais clara: dramalhão. Não dá para disfarçar que o filme vira um drama de tintas carregadas. E quem gosta disso, vai se fartar.
Tudo começa como um dia perfeito. De um lado, o casal Ethan (Phoenix) e Grace (Jennifer Connelly) assiste a um concerto infantil onde brilha o filho Josh (Sean Curley). Eles também têm uma filha, Emma (Ellen Fanning). De outro lado, o advogado divorciado Dwight (Mark Ruffalo) e o filho Lucas (Eddie Alderson) assistem a um jogo de beisebol.
Os caminhos das duas famílias se cruzam num posto de gasolina. Josh se afasta um pouco, fica perto da estrada e é atropelado pela caminhonete de Dwight, um tanto “calibrado” pelas cervejas. O menino morre e a tragédia se instala. Enquanto a mãe tenta se reerguer, o pai afunda na depressão e na paranóia. Contrata uma firma de advocacia e adivinhem quem é escalado para encontrar o criminoso? Sim, o próprio advogado que o atropelou. Não falei que era dramalhão? (Ronaldo Victoria)
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